INTRODUÇÃO
A participação ativa e bem-sucedida de todos os cidadãos na sociedade é o principal objetivo de uma política inclusiva. Para pessoas com deficiência, a participação ativa é um desafio - muitas condições precisam ser atendidas. Abordagens bem-sucedidas para lidar com esse desafio incluem uma interação de dois objetivos em ambos os sentidos: adaptação do ambiente (social) à pessoa (e sua deficiência) e, ao mesmo tempo, adaptação da pessoa com deficiência ao seu ambiente.
A segunda direção depende de atitudes e competências de natureza cognitiva: para pessoas com necessidades cognitivas, como para pessoas com deficiência intelectual ou lesão cerebral, a aquisição e o uso espontâneo dessas habilidades cognitivas não é óbvio. O sucesso da educação, formação e reabilitação “cognitiva” depende de profissionais competentes, implementando metodologias específicas.
Para serem bem-sucedidos, os profissionais precisam estar convencidos de que as pessoas com necessidades cognitivas, apesar dessas necessidades cognitivas, têm potencial para adquirir as habilidades que contribuem significativamente para uma participação social bem-sucedida (Biklen & Burke, 2006; Feuerstein et al., 2010).
O projeto TETRA-S aborda as condições para uma educação “cognitiva” bem-sucedida, com foco na melhoria das competências dos educadores de adultos, com vista a ensina a pessoa com deficiência cognitiva, habilidades cognitivas críticas para a inclusão social ativa a longo prazo.
O segundo resultado do projeto TETRA-S visa desenvolver ferramentas de autoavaliação, convidando educadores de adultos a refletir sobre as suas crenças, sobre o potencial de aprendizagem de pessoas com necessidades cognitivas e sobre as suas atitudes face à implementação de abordagens digitais para a educação.
Este documento descreve como foi desenvolvido o aplicativo de autoavaliação para explorar as crenças sobre o potencial de aprendizagem.
